quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Trilhas de Aprendizagem


Ampliar e diversificar as opções de aprendizagem dos colaboradores que participam dos cursos e disciplinas on-line. Com esse objetivo, a UCSEBRAE criou as Trilhas de Aprendizagem. Compostas por 14 áreas de conhecimento, as Trilhas têm a função de nortear o percurso profissional, construir competências e otimizar o desempenho dos colaboradores de forma personalizada. Entre as várias opções, é possível escolher por onde, como e quando começar. O processo de aprendizagem é auxiliado por um guia de estudo disponível para cada uma das Trilhas. São 782 soluções de aprendizagem, divididas em vídeos, livros, artigos on-line, dicas on-line, manuais, políticas e procedimentos, estudos de caso on-line, palestras, cursos on-line e presenciais, disciplinas on-line, desafios investigativos, visitas técnicas e planos de ação.
Se você é empregado acesse: http://www.uc.sebrae.com.br/ e inicie uma trilha.

Schumpeter e a Inovação

por André Feitoza de Mendonça - Trainee - SEBRAE/NA

Na visão do renomado economista Joseph Schumpeter, a economia obedece a um "fluxo circular", onde cada bem produzido encontra o seu mercado. Segundo ele, somente uma inovação é capaz de quebrar esse fluxo monótono, derivando na chamada destruição criativa. Ou seja, uma inovação é capaz de quebrar paradigmas comportamentais e gerar novos hábitos. Essa ruptura gera um novo ciclo monótono à espera de uma nova inovação.

Enquanto esperava uma reunião aqui na UTIC, comecei a ler sobre este autor e me deparei com uma posição do mesmo, no mínimo, inusitada. Schumpeter defende que a verdadeira inovação (capaz de gerar uma destruição criativa) não é motivada preferencialmente pelas necessidades dos consumidores, de maneira espontânea. Ele afirma que as mudanças se originam, portanto, no lado da produção, na maneira distinta de combinar materiais e forças para produzir.

Durante toda a minha vida acadêmica, acreditei que a inovação partia da percepção de uma demanda não atendida. Por conta disso, relutei, num primeiro momento, a aceitar esta posição defendida por Schumpeter. Entretanto, quando comecei a pensar na história recente do invento do youtube, percebi que o renomado economista não estava errado. Será que as pessoas, antes da criação desse site, tinham uma demanda de uma plataforma de compartilhamento de conteúdo visual? Bem, eu acho que não.

A partir dessa reflexão, comecei a pensar qual seria o papel do Sebrae. Reativo no atendimento de demandas explícitas de seu público-alvo? Ou pró-ativo, antecipando tendências e quebrando paradigmas? Talvez a resposta mais correta seria um "mix" desses dois comportamentos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conhecimento Existe Quando é Compartilhado

por Pedro Henrique Vasconcelos e Valadares - Trainee/SEBRAE/NA

A pesquisadora Naomi Klein, que é uma das referências em estudo de marca, afirma que “o desejo e marcar-se para ser parte de uma comunidade, ser parte de algo maior que si mesmo é uma coisa profundamente humana que fazemos”. No mundo cada vez mais submerso em informação e mudanças rápidas, o maior diferencial para um profissional é a credibilidade e a habilidade para fazer contatos.

Para demonstrar essas competências o profissional precisa comunicar-se. A internet levou a comunicação a um novo patamar, como afirma Klein, “não basta ter uma nova idéia, você tem de contar sua história, sua narrativa, a narrativa da sua marca”. E não há lugar mais propício para expor idéias hoje do que na internet. Por meio de um blog, por exemplo, você pode divulgar seus pontos de vista, suas opiniões, demonstrar sua capacidade analítica e sua habilidade para concatenar idéias.

Várias instituições já estão tirando proveito dessas possibilidades trazidas pela internet para conhecer melhor a “marca” dos seus funcionários. O Sebrae, por exemplo, exige que cada um dos 20 trainees que ingressaram no 2º Programa de Trainees tenham um blog e publiquem pelo menos um post por semana sobre sua experiência na instituição.

Da mesma forma que a instituição passa a contar com um novo instrumento de avaliação, os colaboradores passam a ter um novo espaço para “vender” suas idéias e contar suas histórias. Nesse ponto, o blog passa a ser instrumento do marketing pessoal.

E o colaborador também ganha a oportunidade de apresentar competências que podem ser úteis à empresa em diversas áreas não somente em que ele está lotado. Por outro lado, a instituição passa a contar com uma espécie de banco de talentos. Por isso, é importante que o colaborador saiba aproveitar a ferramenta para tratar de diversos assuntos dos que tem conhecimento e que não se restrinja somente ao trabalho que está desempenhando atualmente.

Como afirma Clóvis Barros Filho “não se trata de abordar algo já conhecido para nomeá-lo, e sim nomeá-lo para que possa existir. A linguagem é causa da existência sua representação”. Em outras palavras, não adianta ter conhecimento e não compartilhá-lo, pois ele só passa a existir no momento em que é partilhado. Ferramentas não faltam!