sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia Nacional do Livro

Da Redação
Nesta sexta-feira (29), o Sebrae comemora o Dia Nacional do Livro com a notícia de ampliação da oferta dos conteúdos multimídia. O objetivo é apoiar as diretrizes da UCSEBRAE para o aprendizado continuado de suas equipes. O colaborador pode acessar, de forma livre e gratuita, páginas e textos completos das principais publicações criadas pelo Sistema SEBRAE. Basta entrar no site da Bilbioteca On Line.

O espaço dispõe de um acervo digital de artigos, monografias e livros sobre empreendedorismo, microempresas e empresas de pequeno porte, entre outros assuntos relacionados à gestão de negócios. A Biblioteca on line conta com com 3.464 títulos e, desde que foi criada, já teve mais de 13 milhões de downloads http://www.biblioteca.sebrae.com.br/

No mesmo endereço eletrônico encontram-se disponíveis os conteúdos da Biblioteca Virtual Pearson, com uma seleção de centenas de títulos universitários, em português, acessíveis on line para leitura em tela e impressão. A Biblioteca Virtual possui ferramentas avançadas de pesquisa, organizador de páginas favoritas, anotações e recursos de acessibilidade a deficientes visuais. Fazem parte da Biblioteca Virtual os seguintes selos editoriais: Printice Hall, Financial Times, Makron Books e Addison Wesley http://sebrae.bvirtual.com.br/login

Biblioteca Física SEBRAE

Atualmente, encontra-se disponível um acervo com mais de 12 mil títulos, diversos livros, jornais de grande circulação, revistas, memórias, referências, monografias, dicionários e DVDs, entre outros. Em abril de 2009, a Unidade de Gestão de Pessoas do Sebrae Nacional (UGP) assumiu a gestão da Biblioteca Física e a incorporou à Universidade Corporativa. Com isso, os títulos adquiridos foram vinculados às temáticas e soluções oferecidas pela Universidade http://www.uc.sebrae.com.br/ (na aba biblioteca).

Constantemente são realizadas doações e empréstimos a várias instituições parceiras e a bibliotecas estaduais do SEBRAE. Para empréstimos, renovações e reservas aos usuários, a biblioteca permanece aberta das 13h às 18h. Na nova sede, ela está localizada no Térreo Inferior. A partir de 2011 o horário de atendimento será expandido.
Livros são os mais silenciosos e constantes amigos, os mais acessíveis e sábios conselheiros e os mais pacientes professores. (Charles W. Elliot)
Contribuiu Shelbia Mata da Unidade de Gestão de Pessoas/NA

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Universo é Aqui Dentro

O apagão de talentos e o aumento da concorrência levam grandes empresas brasileiras a adotar o modelo da universidade corporativa. O objetivo é inovar e se diferenciar no mercado, formando não apenas os colaboradores, mas também públicos estratégicos.

por Alexandre Moschella
Contribuição enviada por: Bruno Montenegro Belo Leal Chagas - Trainee/SEBRAE

O advogado e educador americano Derek Bok, reitor da Universidade Harvard de 1971 a 1991, apresentou um dos mais célebres argumentos em favor do investimento no ensino: se você acha a educação cara, experimente a ignorância. Talvez Bok estivesse pensando apenas no sistema normal de ensino, mas a ideia é cada vez mais válida também no mundo empresarial. A chamada universidade corporativa, modelo que se diferencia da capacitação tradicional pelo ensino continuado e pelo alinhamento sistemático com a estratégia da organização, virou pré-requisito para a competitividade de muitas empresas. Os projetos se multiplicam em reação a dois fenômenos que desafiam os gestores das empresas: o apagão de talentos em diversos setores da economia e a necessidade de inovar para se diferenciar em um mercado globalizado e cada vez mais competitivo. “Nesse contexto, surge a necessidade de um modelo sistemático de desenvolvimento de pessoal pautado pelas competências estratégicas, aquelas que garantirão a qualidade e a sustentabilidade de todos os processos da companhia”, diz Marisa Eboli, coordenadora do curso de gestão da educação corporativa da Fundação Instituto de Administração (FIA). Sistematizar significa inserir o treinamento técnico tradicional em um contexto mais amplo, que inclua a formação contínua de colaboradores e também de outros públicos, como os revendedores, e a disseminação da cultura e dos valores da organização. Os resultados esperados são funcionários mais qualificados e motivados, baixo turnover e melhor desempenho. Justificando o nome “universidade”, surge assim um novo nível, mais universal, da educação corporativa: é quando a companhia (re)inventa continuamente sua própria força de trabalho.

No país de Bok, berço desse modelo, existem mais de 2 000 universidades corporativas (UCs). A principal referência ainda é o pioneiro centro de treinamento da General Electric, em Crotonville, criado em 1956. A multinacional de serviços e tecnologia, apontada neste ano em um estudo mundial da consultoria de recursos humanos Hay Group como a empresa que mais incentiva o desenvolvimento de líderes, informa que, por enquanto, não tem planos de replicar o sistema em território brasileiro. Mas suas discípulas, de qualquer modo, proliferam por aqui. O Brasil assistiu a um verdadeiro boom de UCs na última década. No fim dos anos 1990, havia apenas uma dezena delas no país. Hoje, já são mais de 300, calcula Marisa Eboli. “Embora ainda não exista um levantamento completo, é seguro dizer que a universidade corporativa surgiu no Brasil na década de 1990 e se consolidou na de 2000”, afirma a especialista. No ano passado, a Pesquisa Nacional de Práticas e Resultados da Educação Corporativa, realizada pela FIA, definiu o perfil mais comum das companhias que adotam esse modelo educacional: são de grande porte e atuam em cadeias de produção globais e complexas, que envolvem vários públicos. É o caso das empresas que mantêm algumas das maiores UCs do país, como a Petrobras, o Banco do Brasil e o Grupo Algar. Com o crescimento das próprias empresas no Brasil e o aumento da competitividade no cenário da globalização, a educação chega a ser alçada ao status de unidade de negócios formal dentro de algumas organizações. “As transformações do mercado nos levaram a adotar essa medida em 2006”, diz Roger Lahorgue Castagno Júnior, gerente de desenvolvimento corporativo da Bematech, empresa de equipamentos e sistemas de gestão para automação comercial, com sede em Curitiba, no Paraná.

Como unidade de negócios, a Universidade Bematech, criada em 2003, virou um centro de custos independente, com direito a mais investimentos e infraestrutura física, mas também com o dever de mostrar resultados concretos no balanço final e na sustentabilidade da empresa — a razão de ser de toda universidade corporativa. “A boa gestão do conhecimento significa uma vantagem competitiva”, afirma Castagno. Responsável pelo planejamento estratégico da Bematech e também pela universidade, ele trabalha com a gerência de RH para identificar as necessidades de capacitação da força de trabalho e desenvolver os cursos da UC. “O comprometimento da alta direção com a universidade é fundamental”, afirma. “As UCs existem porque é nítido o gap entre o meio acadêmico e a prática. Encarando a educação como um pilar estratégico, podemos preencher esse vazio e agregar novos valores à organização.”

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Se você parar, a tecnologia te engole

Por Pedro Henrique Vasconcelos e Valadares - Trainee/SEBRAE
Vivemos a era da informação. Com a popularização da internet, todos podem ter seu próprio espaço para expor idéias. A maioria das instituições já perceberam o poder das tecnologias virtuais e cada vez mais estimulam seus colaboradores a se expressar por meio delas.
Apesar da oportunidade oferecida pela internet, muitas pessoas continuam a ignorar a rede e se dedicar a formas “tradicionais” de trabalho. Por exemplo, ainda vemos músicos sofrendo para vender CD e virando a cara para a venda de músicas avulsas na internet.

As empresas estão cada vez mais buscando agilidade, o que há de sobra na internet. Dessa forma, percebe-se que o mundo virtual na verdade está envolvendo a maioria dos processos das organizações. Se você acha que é exagero, basta visitar uma grande empresa em um dia em que a internet não está funcionando. Você perceberá que o funcionamento das instituições está cada vez mais dependente desse mundo virtual.

As instituições virtuais têm alcance muito maior do que a estrutura real. Os processos das empresas estão cada vez menos dependentes da estrutura física. Esse caminho já começa a levar várias instituições a adotar um gerenciamento orientado para a entrega, no qual os empregados se tornam mais independentes dessa estrutura empresarial convencional e passam a fazer seus próprios horários e em muitos casos não precisando nem sair de casa para trabalhar.

Como afirma a pesquisadora Naomi Klein, o que se deseja com as novas tecnologias é “o espaço ininterrupto, e isso significa novo espaço”, ou seja, a instituição ao se libertar da sua estrutura física pode se expandir para qualquer lugar onde estiverem seus colaboradores. Um exemplo, a Universidade Corporativa do Sebrae pode ser acessada de um iphone, isso significa que o empregado pode fazer cursos em qualquer lugar.

Outro exemplo do aumento do potencial das empresas proporcionado pela tecnologia são as videoconferências. Elas possibilitam que pessoas de vários estados se “reúnam” sem precisar viajar. No Sebrae, 80% das pessoas que utilizam esse recurso afirmam economizar viagens e, conseqüentemente, economizar dinheiro, que pode ser empregado nos projetos. Percebe-se então que aqueles que ignoram a tecnologia brevemente não estarão apenas defasados, como também estarão indo contra a economicidade que é um dos preceitos que rege as organizações que recebem verbas públicas.

Na medida em que as instituições passam a adotar novas posturas, quem não estiver disposto a se adaptar pode ficar para trás. Como assevera Noemi Klein: “fundamentalmente, a questão é de autodeterminação, portanto é uma questão muito antiga e não uma questão nova”.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Inclusão Virtual - Como utilizar as ferramentas virtuais para ganhar em competitividade

por Hugo Henrique Roth Cardoso - Trainee/SEBRAE
O constante aprimoramento das ferramentas de internet, bem como o desenvolvimento de novos produtos e serviços, gera uma nova oportunidade para as Micro e Pequenas Empresas se comunicarem com o mercado. Realidade já estabelecida, a inclusão digital hoje cede espaço à inclusão virtual, que visa inserir os interessados no ambiente da internet e dele retirar mais benefícios.
Sabendo que todas as empresas possuem a necessidade de comunicar o que produzem, pois esta é uma necessidade inerente a qualquer negócio e fator decisivo na manutenção da empresa, o ambiente virtual oferece ferramentas cada dia mais sofisticadas para consumar esse objetivo. Uma vez desenvolvida a ferramenta de relacionamento virtual, esta pode ser acessada por milhões de pessoas tanto no mercado doméstico quanto no internacional, gerando um custo de atendimento marginal próximo a zero.
Dois aspectos relevantes devem ser discutidos na promoção de ambientes virtuais, quais sejam, sua fundamentação e as oportunidades decorrentes.
Urge o desenvolvimento desta plataforma virtual a realidade hoje consolidada na sociedade: o uso das redes sociais de relacionamento tornou-se fato comum no quotidiano; a internet faz parte do dia a dia da sociedade, incluindo seus mecanismos de busca que procuram ordenar o vasto conhecimento disponível.
As redes sociais, com destaque no Brasil para o Orkut, e na Europa e Estados Unidos, o Facebook, hoje são ferramentas não só de relacionamento pessoal entre as pessoas, mas também de contato profissional, base para entrevistas de emprego e ambiente de divulgação de marcas, conceitos e eventos, de shows a candidatos políticos. Outras redes, como o Twitter, apresentam oportunidades distintas, com espaço padronizado para divulgação (o mundo em 140 caracteres, como veiculado acerca do sucesso do portal). Outra categoria que começa a avançar no Brasil é a de compras coletivas, com portais como Peixe Urbano, que agregam consumidores interessados num mesmo produto para barganhar descontos em sua aquisição. O potencial de exploração destas redes pelas Micro e Pequenas Empresas é relevante em vista de sua facilidade de uso e abrangência do público alcançado. A cautela deve ser observada na implementação desta estratégia, visto que da mesma forma que a rede pode beneficiar a empresa, sua natureza não hierárquica torna possível a disseminação de informações não convenientes aos seus interesses de mercado, como produtos com falha ou que não entenderam as expectativas de consumo.
Nas grandes cidades, em especial onde se concentra o mercado consumidor, a dificuldade em encontrar serviços e produtos pelas pessoas é atenuada pela busca na internet de quem atenda seus interesses. Nos mecanismos de busca na internet trafegam informações sobre preferências dos consumidores, termos de busca mais relevantes e principais dados transmitidos/inseridos na rede mundial de computadores. Estar presente na internet, ser localizado pelos mecanismos de busca, é fator de competitividade e sobrevivência para a empresa, esta precisa comunicar o que produz, como já dizia o velho Abelardo Barbosa, o Chacrinha, “quem não se comunica se trumbica”. Irreverências à parte, a moderna lista telefônica é o Google, o oráculo moderno com soluções em serviço e tecnologia também.
De posse das razões que fundamentam o uso de ambientes virtuais como estratégia de marketing para a Micro e Pequena Empresa, passamos agora à observação das oportunidades decorrentes dessa iniciativa.
A comunicação direta junto ao cliente final permite a uma marca trabalhar conceitos que circundem seu produto e sua identidade de consumo. O canal de relacionamento entre clientes e empresa gera oportunidades de mercado e receptividade, considerando ainda o auxílio dos clientes na construção de conceitos.
Quando da compra de determinado produto ou serviço o espectro de escolha vai desde um produto até uma marca: pode-se optar pela commodity ou pela marca, pode-se obter um produto genérico ou específico. A comunicação pelo ambiente virtual permite a consolidação de identidade das marcas, relacionando-as a conceitos ou categorias de consumo que pelas vias tradicionais de divulgação demandariam onerosos recursos para atingir um público restrito geograficamente.
A comunicação direta entre a Micro e Pequena Empresa e o cliente final permite que a receptividade de novos produtos ou conceitos seja testada antes de seu lançamento em larga escala no mercado, além de fortalecer o intercâmbio de informação sobre produtos existentes ou experiências advindas de seu consumo. Ao promover o feedback dos clientes estes passam a se sentir parte do produto desenvolvido, o que influencia ainda na fidelização. A facilidade de contato enriquece a experiência da marca e motiva novos relacionamentos entre a empresa e o cliente.
Reconhecer as ferramentas virtuais e nelas vislumbrar oportunidade de desenvolvimento para seu negócio é fator de diferenciação das empresas modernas, que se retiram da competição por espaço e mídia nos veículos tradicionais e passam a competir pela competência que demonstram e pela qualidade de seu produto, seu poder de cativar o cliente a expressar sua experiência de consumo.
Plataformas virtuais de relacionamento fornecem ampla capacidade de atendimento e divulgação contínua para as empresas. A oportunidade de explorar este mercado exige da mesma forma cautela para que a investida virtual não gere repercussão negativa para a empresa. A preparação profissional para dar esse passo é fator de diferenciação entre aqueles cujo resultado será favorável ao negócio e aquelas empresas cujo trabalho não atingirá os ganhos de escala possíveis com as ferramentas.
Bibliografia:
Banda Larga. Disponível em . Acesso em 06/10/2010.
KIM, W. Chan & MAUBORGNE, Renee. A Estratégia do Oceano Azul. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 258 p.
NOBREGA, Clemente & LIMA, Adriano. INNOVATRIX. São Paulo: Agir, 2010. 168 p.
VAYNERCHUK, Gary. Vai fundo! São Paulo: Agir, 2010. 192 p.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Palestra marca dois anos da Universidade Corporativa

por Tatiana Alarcon

O surgimento de novas – e poderosas – tecnologias de colaboração está alterando radicalmente a natureza do trabalho, as fronteiras da empresa, a competitividade e as responsabilidades das pessoas. É a partir desse conceito, chamado Enterprise 2.0, que o tecnólogo americano Andrew McAfee apresentará aos colaboradores do Sebrae, nesta quinta-feira (7), suas teorias sobre tecnologias sociais de ruptura, que estão mudando o modo como as empresas competem, constroem marcas, inovam e interagem com clientes.

A palestra é mais um evento em comemoração aos dois anos da Universidade Corporativa Sebrae. Criada em 2008, a Universidade Corporativa surgiu com o propósito de promover condições para a educação continuada dos colaboradores do Sistema Sebrae, diretos e indiretos. “Nesses dois anos, a Universidade ampliou e diversificou suas ofertas e seu público-alvo, consolidando-se como uma estratégia no desenvolvimento de competências”, diz Alzira Vieira, gerente da Unidade de Gestão de Pessoas.

Com o tema ‘As Novas Tecnologias de Colaboração’, o palestrante vai abordar as dificuldades e os desafios para promover mudanças no ambiente de trabalho, e como o surgimento de novas tecnologias de colaboração pode influenciar essas mudanças.
A palestra será realizada no auditório do Nacional, a partir das 9h30, mediante inscrição prévia dos participantes. Os colaboradores do Sebrae de outras Unidades Federativas interessados no tema também poderão acompanhar a palestra em tempo real, pela internet, no endereço webcast4.isat.com.br/sebrae/ucandrewmcafee.
Autoridade em tecnologia

Autor do Best-seller Enterprise 2.0, Andrew McAfee é uma das maiores autoridades no mundo em tecnologia da informação. Atualmente, é diretor científico de pesquisa do Center for Digital Business da Sloan School of Management do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e membro do Berkman Center for Internet and Society da Universidade de Harvard. É autor de vários artigos e mais de 90 cases e peças didáticas.

Serviço:
Data: 07/10/2010
Local: Auditório
Horário: das 9h30 às 12h
Inscrições por email: camila.drumon@sebrae.com.br