quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conhecimento Existe Quando é Compartilhado

por Pedro Henrique Vasconcelos e Valadares - Trainee/SEBRAE/NA

A pesquisadora Naomi Klein, que é uma das referências em estudo de marca, afirma que “o desejo e marcar-se para ser parte de uma comunidade, ser parte de algo maior que si mesmo é uma coisa profundamente humana que fazemos”. No mundo cada vez mais submerso em informação e mudanças rápidas, o maior diferencial para um profissional é a credibilidade e a habilidade para fazer contatos.

Para demonstrar essas competências o profissional precisa comunicar-se. A internet levou a comunicação a um novo patamar, como afirma Klein, “não basta ter uma nova idéia, você tem de contar sua história, sua narrativa, a narrativa da sua marca”. E não há lugar mais propício para expor idéias hoje do que na internet. Por meio de um blog, por exemplo, você pode divulgar seus pontos de vista, suas opiniões, demonstrar sua capacidade analítica e sua habilidade para concatenar idéias.

Várias instituições já estão tirando proveito dessas possibilidades trazidas pela internet para conhecer melhor a “marca” dos seus funcionários. O Sebrae, por exemplo, exige que cada um dos 20 trainees que ingressaram no 2º Programa de Trainees tenham um blog e publiquem pelo menos um post por semana sobre sua experiência na instituição.

Da mesma forma que a instituição passa a contar com um novo instrumento de avaliação, os colaboradores passam a ter um novo espaço para “vender” suas idéias e contar suas histórias. Nesse ponto, o blog passa a ser instrumento do marketing pessoal.

E o colaborador também ganha a oportunidade de apresentar competências que podem ser úteis à empresa em diversas áreas não somente em que ele está lotado. Por outro lado, a instituição passa a contar com uma espécie de banco de talentos. Por isso, é importante que o colaborador saiba aproveitar a ferramenta para tratar de diversos assuntos dos que tem conhecimento e que não se restrinja somente ao trabalho que está desempenhando atualmente.

Como afirma Clóvis Barros Filho “não se trata de abordar algo já conhecido para nomeá-lo, e sim nomeá-lo para que possa existir. A linguagem é causa da existência sua representação”. Em outras palavras, não adianta ter conhecimento e não compartilhá-lo, pois ele só passa a existir no momento em que é partilhado. Ferramentas não faltam!

Um comentário:

  1. Ola Andre. Estudei Schumpeter no mestrado em adm. Ha mais coisas que ele defendeu do que a academia realmente mostra. Em relação a destruicao criativa, a comparo ao processo de melhoria continua, onde um processo se supera até de forma natual. Assim, muitas coisas que conhecemos nas empresas, ficaram antiquadas, mesmo para se chegar ao mesmo fim.
    Uma coisa muito interessante que Schumpeter teorizou e que nao aparece, é o fato de que as mentes dos gestores influenciam os resultados (tambem). Valdete Noveli Rhoden, consultora credenciado do SEBRAE PR.

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