sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mudanças que fazem a diferença

Na atualidade do mundo dos negócios, a empresa que inova está aberta a assimilar novos conhecimentos e tecnologias, além de estar pronta para mudanças, seja internas ou externas.

Nesse contexto, a edição nº 15 da revista Conhecer (Inovação e tecnologia), publicada pelo Sebrae traz várias reportagens que mostram exemplos de práticas bem-sucedidas de micro e pequenas empresas, e ainda que inovar, é mais do que adotar novas tecnologias.

Veja aqui como empresas que decidiram ousar, apostaram na mudança e conquistaram uma melhor posição no mercado.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sebrae envia 25 perguntas sobre inovação das MPE a Obama

Bate-papo com presidente americano será hoje, às 20h45, no horário de Brasília

A Universidade Corporativa do Sebrae está na expectativa de participar do bate-papo com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por meio do Facebook. Das perguntas enviadas pelos colaboradores do Sebrae, 25 foram selecionadas e estão sendo inseridas no sistema do Facebook criado para o fórum com o líder norte-americano. “São todas de qualidade e nossa intenção é que ao menos uma desperte a atenção do presidente, uma vez que participarão pessoas do mundo inteiro”, diz Paulo Volker, gerente-adjunto da UCSebrae. “Preparamos as mais contextualizadas no universo da inovação das micro e pequenas empresas e as traduzimos para o inglês”, acrescenta.

O bate-papo com Obama será transmitido ao vivo pelo site da Casa Branca (www.whitehouse.gov) e pelo perfil do presidente no Facebook (http://www.facebook.com/barackobama). Organizado pela rede social, o presidente responderá a perguntas sobre inovação enviadas por usuários em todo o mundo. A presença do Sebrae nesta ação é iniciativa da Universidade Corporativa, com apoio da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia (UAIT).

Todas as perguntas enviadas pela UCSEBRAE podem ser acessadas, em inglês, neste link: http://ucsebrae.blogspot.com/2011/04/sebrae-envia-23-perguntas-sobre.html

Fonte: Intranet do SEBRAE/NA (http://www.intranet.sebrae.com.br/Paginas/obama.aspx)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sebrae envia 25 perguntas sobre inovação das MPE a Obama

Dia 20/04/2011 o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, irá responder em seu Facebook a perguntas sobre inovação.

A Universidade Corporativa do Sebrae enviou 25 perguntas sobre inovação. Tais perguntas foram criadas em parceria com a UAIT (Unidade de Acesso a Inovação e Tecnologia) do Sebrae Nacional e com apoio das unidades estaduais, que também enviaram questões.

A seguir estão as perguntas enviadas, já traduzidas para inglês:


  1. How can the American government stimulate the participation of micro and small businesses in the process of open innovation, in partnership with P&D public entities and bigger businesses? How can the culture of protected technologies be changed to a competitive differential in global markets?



  2. Which investments are being made by the American government to stimulate the use of social technologies in the sense of generating the cycles of low cost and sustainable and competitive development, allowing micro and small businesses to perform competitively in markets?




  3. The Technology Innovation Program (TIP) 2011-2014 prioritizes investment in tangible themes, like: civil infrastructure, energy, sustainability, new materials and nanotechnology. On the other hand, we know that American universities, specialists and businesses are practicing the reinvention of management, favoring the exchange of ideas and the shared development of products. How will this theme be considered by the American government, in programs of innovation, in the next few years?




  4. Has the development of economies and businesses from emerging countries, especially from BRICS, now also with South Africa, represent a signal of necessity for the United States to reinvent their form of management on businesses to maintain competitive?




  5. How is it possible to transform fiscal incentives to businesses based on technology of great risk in competitive and sustainable development to the economy of the country? Is the fiscal renunciation as an incentive for the development of innovation, as in emerging countries, also a valid strategy for the United States?




  6. Mr. President, what is your point of view in relation to the American policy for “restraint of trade” of technologies (patents and trade secret) that could be diffused having the objective of social and economic development in other nations?




  7. Mr. President, you are considered an innovative president, especially for the actions that lead you to be elected. What were the main innovations put into practice in the American government since the beginning of your mandate?




  8. The purchasing power of the federal government was always used as an instrument of support for innovation and technologic development, especially benefiting big corporations. Do you, Mr. President, believe that this instrument can also be used to boost innovation in small businesses?




  9. How can the American system contribute to the education of innovative entrepreneurs?




  10. Do innovative businesses receive any kind of benefit from the government (tax reduction, financial support, etc.). If so, what are the benefits and how do businesses prove that they are innovative?




  11. How is the relation between American universities and businesses established? How are ideas in relation to technologic knowledge in micro and small businesses exchanged?




  12. What sensitizes a micro and small business to innovate in the United States? Is there a specific institution that works on innovation for micro and small businesses?




  13. How can the United States help implement innovation, in all its stages, from the creation of new ideas to the application of new products and services, in micro and small Brazilian businesses in partnership with American businesses?




  14. Do American micro and small businesses receive any kind of government subsidy to invest in innovation and new technologies? If so, which ones? If not, why?




  15. Which instruments does the American government have to promote innovation in micro and small businesses?




  16. Considering that innovation is an idea implemented with success and that it brings economic results, would it be possible to say that innovation is one of the main reasons why the American economy is the biggest in the world?




  17. What is the importance of innovation in the development of micro and small businesses in the United States?




  18. Can the innovative personality of the American entrepreneur explain the success of the economy in the United States?




  19. What is the role of the Small Business Administration and which mechanisms of support does it put into practice to elevate the level of innovative maturity in micro and small businesses?




  20. Are there municipal funds of support in the United States for micro and small businesses? If so, how are they operated?




  21. Does the American government contribute with seed money resources in startup businesses?




  22. Are there any policies of innovation with special treatment for micro and small businesses?




  23. What´s the innovation policy for micro and small businesses from traditional sectors of the American economy?




  24. How does the American government support the startup and spin-off businesses?




  25. How can innovation developed inside the universities be brought to micro and small businesses?
Para acompanhar a apresentação acesse no dia 20/04/2011 ás 20:45 o seguinte link: http://www.facebook.com/barackobama

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Brasil se tornou pólo de investimento

O Brasil tem se tornado cada vez mais um excelente local para se investir. Esse avanço se estende para todas as regiões do País, mas ainda tem muito potencial para melhorar.

No último painel do Workshop 4 da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae, realizado na quinta-feira (7), em Brasília, foi discutida a renda em territórios impactados pelos grandes centros além da formalização e inclusão econômica.

O professor José Vergolin e o presidente da Fundação Vale, Sílvio Vaz, comentaram sobre o crescimento do nordeste brasileiro e seu potencial competitivo. A necessidade de diminuir o custo Brasil para favorecer o crescimento das exportações também foi foco de discussão durante as palestras.

As dificuldades são grandes mas o nordeste brasileiro é um excelente local para se investir. “Temos uma taxa de crescimento de 18% ao ano. São duas Chinas!”, disse o presidente da Fundação Vale se referindo ao Pará. E completou: “o Pará tem hoje o segundo maior estaleiro do mundo”.

Mas nem tudo são flores. Existem problemas como “as estradas (BRs) mal planejadas, o que dificulta a mobilidade de quem quer trabalhar em determinados locais”, como exemplificou Vaz.

Sugere: seria interessante o Sebrae apresentar para a sociedade acadêmica um diagnóstico sobre o nordeste. Assim, a população teria mais conhecimento do local.

O prefeito da capital do Mato Grosso do Sul, Nelson Trad, está no final do seu segundo mandato em Campo Grande e tem no currículo exemplo de boa administração e investimentos. Ele desmentiu o mito de que a capital matogrossense é uma cidade que vive basicamente da agricultura. “Comércio e serviço correspondem a 78,15% do PIB da cidade. É um grande centro para investimentos”.

“O mercado interno brasileiro tem crescido expressivamente de 2004 para cá, depois de termos passado um bom tempo sem desenvolvimento de 1980 para 2003. Esse é o momento de investirmos”, diz Ancelmo Puel, economista.
Conclui: “a classe média se expandiu, os empregos aumentaram de forma expressiva, a proteção social foi ampliada, a queda de juros anuais, tudo está contribuindo para o crescimento e os investimentos em nosso País”.

Estratégias governamentais de inovação e desenvolvimento sustentável

O superintendente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Rogério de Sousa debateu desafios e inovações na segunda parte do workshop Inovações e Competitividade no painel "Estratégicas e Instrumentos Governamentais de Inovação - Aproximação, Pesquisa, Financiamento e Fomento", durante a Semana de Capacitação do Sebrae.

Para sintetizar a inserção da inovação na agenda nacional, o especialista abordou a sensibilização dos governantes, parlamentares, academias, setor produtivo e o papel do Sebrae.

Segundo ele, a inovação está diretamente ligada ao fortalecimento da capacidade de inovação das empresas brasileiras, o aumento das exportações de bens e diminuição da importação de itens estratégicos de produção.

Já um dos desafios centrais citado foi o aumento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em relação ao PIB, que em 2010 teve 1,23% da participação. "O objetivo é ter um salto significativo até 2014, algo em torno de 1,8%", adiantou Rogério.

O painel também abordou as áreas prioritárias para avanço da tecnologia como petróleo e gás, informação e comunicação, saúde, produtos químicos, energia, indústria e bens de capital.

A inovação foi o foco central do workshop. Um dos convidados especiais para o painel, o secretario de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota, falou sobre o tema. "No século passado, inovação tinha a ver com tecnologia, hoje se tornou muito mais amplo. Inovação está associada à existência do mercado global", enfatizou.

De acordo com o secretário, o motor da competitividade e desenvolvimento sustentável para investimentos públicos e privados é a palavra chave para os próximos dez anos. No entanto, segundo Mota, o Brasil é um país “manco”. "O Brasil não tem a mesma simetria que os outros países. Alguns setores foram hábeis em produzir e transferir conhecimentos, o setor de agronegócios é um exemplo mas outros setores como a indústria, não teve esse papel", argumentou.

Em se tratando dos desafios, Mota também considera a educação como o maior gargalo para inovar. "Formar gente para inovar é o grande tema desse século mas essa formação não é a curto prazo", finalizou.

Sustentabilidade

Um dos desafios do Sebrae também é transmitir a visão de sustentabilidade para as micro e pequenas empresas. Por isso, a sustentabilidade também ganhou foco durante o evento.
O diretor executivo da empresa Marca Ambiental, Rogério Francisco Gonçalves abordou a visão de desenvolvimento sustentável na plenária "Sustentabilidade Ambiental e Pequenos Negócios: Conflitos ou Oportunidades".

Um dos desafios para o desenvolvimento sustentável através de recursos renováveis, segundo o palestrante, é a quebra de paradigmas sociais e econômicos a respeito da reutilização.

Para Gonçalves para ter a visão de desenvolvimento sustentável é necessário novos conceitos de mercado, novos critérios para os consumidores de produtos e serviços e inovação. "O que é lixo para um é matéria-prima para outros, esse ciclo se reinicia e não tem fim. No entanto, ainda existe o preconceito sobre o uso e compra de produtos re-manufaturados", reiterou.

O analista do Sebrae, Jorge Rincón abordou em sua palestra a destinação correta dos resíduos sólidos para o desenvolvimento sustentável. "A legislação estabelece que todos nós somos responsáveis pelo plano de gestão de resíduos sólidos. Até 2014, cada município terá que fazer a destinação correta do lixo e acabar com os lixões a céu aberto", declarou Rincón.

As cidades Caxias do Sul e Londrina foram citadas como exemplo de como proceder corretamente com os lixos urbanos. E o recolhimento de baterias de celulares e reciclagem de pneus pelas empresas como exemplos importantes.

Empreendedorismo deve ser dado na escola

“O nosso sonho é que todas as escolas, desde o ensino fundamental, ensino médio e superior abordem o tema empreendedorismo”. Com essa declaração Mirella Malvestiti, gerente da Unidade de Capacitação Empresarial do SEBRAE/NA deu início ao painel Empreendedorismo no ensino formal, nesta quinta-feira (07), durante o workshop II - Educação Empreendedora, da Semana de Capacitação do Sebrae.

Durante o primeiro painel foram discutidos a importância do empreendedorismo na educação desde as séries iniciais, assim como o aprendizado de matérias como matemática e literatura e o papel do Sebrae em relação a esse processo.

De acordo com Mirela, muitos jovens terminam seus estudo e no lugar de serem empregados buscam o Sebrae para realizarem cursos que ensinam a gerenciar negócios.

Segundo Luiz Afonso Bermudez, professor do Centro de Apoio de desenvolvimento tecnológico (CDT), da Universidade de Brasília (UNB), o desafio do Sebrae é estar junto com as instituições de ensino nesse processo de aprendizagem.

Já para o Renato de Aquino, reitor da UNIFEI de Itajaúba, o tema empreendedorismo deveria ser transmitido aos alunos ainda na alfabetização. Além disso, o reitor ressalta que os professores deveriam ser capacitados para o tema empreendedorismo. “O Sebrae sabe mais sobre empreendedorismo do que as universidades”, afirmou.

No segundo painel, Oportunidades e Desafios da Educação Empreendedora a Distância, foram discutidas as perspectivas, os desafios e o crescimento da educação a distância no Brasil.

Segundo o especialista em ensino a distância, Wilson Azevedo a tendência é que os estudos sejam cada vez mais via EAD. “A educação a distância é a solução estratégia para quem deseja complementar os estudos”.

Ainda no segundo painel, Gil Giardelli, especialista no mundo ".com", afirmou a necessidade de se dar atenção às redes sociais, que também são um canal de empreendedorismo e aprendizagem em EAD. "É possível educar sem estar em sala de aula. Para educar é preciso só de professor, aluno, aprendizado e estudo", finalizou.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

19ª Semana de Capacitação: Aplicação inteligente do crédito e papel das pessoas no sistema financeiro são temas do último painel do Workshop 1.

O crédito é, muitas vezes, visto como um dos principais remédios na realização de negócios. Mas ele não deve ser considerado o principal mérito das conquistas nem o único fracasso dos tempos ruins, pois quem faz as transformações do mundo acontecerem, na verdade, são as pessoas, e não o crédito. Esse foi o tom do quarto e último painel do workshop 1 da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae, realizado na tarde desta quinta-feira (7).

O ponto central discutido no painel foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento de crédito e como estão as MPE nesse contexto. Temáticas como a importância de se aplicar de forma inteligente o crédito, respeitando os preceitos da sustentabilidade econômica, social e ecológica, e o papel do Sebrae como impulsionador do acesso responsável a crédito pelas MPE foram pontos discutidos pelos painelistas Clenio Teribele, diretor de micro e pequena empresa do Banco do Brasil, e Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), além do moderador Paulo Alvim, gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.

A 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae foi realizada pela Universidade Corporativa Sebrae de 5 a 7 de abril, em Brasília, e teve como objetivo capacitar e desenvolver competências dos colaboradores de todo o Sistema Sebrae.

Compras governamentais são importante mecanismo de desenvolvimento do país

Estima-se que, a cada R$ 1 bilhão do que o governo adquire de micro e pequenas empresas (MPE), 7 mil novos empregos são gerados no Brasil. O dado apresentado pelo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, um dos painelistas do workshop 1 da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae, mostra como as compras governamentais podem ser um grande mecanismo de promoção do desenvolvimento econômico e social do país, tendo as MPE como fornecedoras e parceiras nesse processo.

As compras governamentais, para o painelista, são capazes de induzir boas práticas e melhorar os padrões de produção e consumo. As licitações verdes, que levam em consideração critérios baseados no desenvolvimento social e econômico e na preservação do meio ambiente, são um exemplo de como a sustentabilidade pode ser estimulada. Governos também podem utilizar as compras governamentais como motor para o incentivo à inovação.

O tema do "Poder de compra do Estado: oportunidades no mercado institucional para as MPE" foi discutido no painel 2 do workshop 1 da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae, que termina nesta quinta-feira (7). Além do presidente da ABDI, foram painelistas no tema Carlos Henrique Moreira, diretor do Departamento de Logística e Serviços Gerais da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e Gestão, e Eduardo Jorge, coordenador geral de equipamentos e materiais de uso em saúde do Ministério da Saúde.

Quer conhecer melhor a legislação relacionada às compras governamentais e MPE? Confira:

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (LC 123/2006) – www.leigeral.com.br

Lei 12349/2010 (altera a Lei 8666/1993 e institui preferência nas compras públicas para bens e serviços produzidos no país com desenvolvimento de tecnologia e inovação) – http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm

Grandes eventos esportivos: oportunidades para as MPE vão além da realização de negócios

As oportunidades para as micro e pequenas empresas (MPE) com a Copa 2014 e com a Olimpíada 2016 vão além da realização de negócios. Estão no desenvolvimento empresarial, preparando as empresas para a conquista de novos mercados, o aproveitamento de oportunidades e o atingimento de requisitos necessários para novas contratações. Essa foi um dos pontos refletidos no terceiro painel do Workshop 1 da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae, destinado à discussão das oportunidades para as MPE advindas dos grandes eventos esportivos esperados no Brasil nos próximos anos.

O ponto de partida do painel, realizado na tarde desta quinta-feira (7), foi o mapeamento de oportunidades para as MPE na Copa, elaborado por Sebrae e Fundação Getúlio Vargas (FGV) para identificar as oportunidades e requisitos obrigatórios e diferenciais necessários para a concretização dos negócios e para auxiliar na construção de planos de ação com vistas ao aproveitamento dos grandes eventos esportivos. “O mapeamento é um primeiro passo. Agora, as MPE precisam desenvolver competências para concretizar essas oportunidades”, acredita o painelista Roberto Pascarella, da FGV.

Para o painelista Vinícius Lages, gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Serviços do Sebrae Nacional, o Sebrae tem como papel pensar as oportunidades antes, durante e depois dos grandes eventos esportivos e “sempre” para as MPE. “As informações do mapeamento devem ser traduzidas e transformadas para os empresários para que alcancemos os resultados esperados. As empresas precisam saber que o mundo está mudando, novas demandas estão chegando”, destacou. A idéia é que o desenvolvimento empresarial impulsionado por esses grandes eventos deixem legado para o país também no longo prazo.

SERVIÇOS

Uma tendência no mundo dos serviços destacada pelo gerente Lages em seu painel e que hoje pode ser bastante aproveitada pelas empresas foi a redução nas modulações mínimas de consumo. Essa característica leva empresas de aluguel de carros, por exemplo, a não mais oferecer o serviço apenas para um período de 24 horas, mas também para intervalos de tempo mais curtos, atentando para as demandas do mercado.

CASA DO CONHECIMENTO

O diretor-presidente do Sebrae, Luiz Barretto, também lembrou que o tema das oportunidades para as MPE com a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 é momento para o Sebrae ser referenciado para as micro e pequenas empresas como uma instituição de conhecimento e de inteligência coletiva em prol das MPE. “Pensamos nas oportunidades existentes em todo o país como um todo, não apenas nas cidades-sede da Copa. Lidamos, com isso, com os diversos ‘Brasis’ existentes", destacou.

Inovação e Competitividade em pauta

Inovar, competir e crescer foram as palavras-chave do workshop III Inovação e Competitividade da 19a. Semana de capacitação da Universidade Corporativa do Sebrae.

Os painéis realizados nesta manhã de quinta-feira (07), em Brasília, trouxeram os temas "Encadeamento Produtivo: estratégia para o fortalecimento das MPE no Mercado Global" e "Inovação: a agenda do desenvolvimento Nacional".

O primeiro, com o foco no empreendedorismo e competitividade, foi introduzido pelos painelistas Roberto Alvarez e Fausto Cassimiro e o segundo pelos economistas Paulo Mol e Miriam Machado.

Segundo o gerente e coordenador de Desenvolvimento Industrial do Banco Desenvolvimento Internacional (BDI), Roberto Alvarez, é necessário explorar pontos importantes para disseminar o conceito de encadeamento produtivo.

"A transformação da economia brasileira, o plano mundial e as oportunidades e desafios associados, as plataformas de inovações e o importante ciclo em que o Brasil passa", citou o palestrante. Para ele, a competitividade é o ponto-chave para o futuro do País.

Para Alvarez a oportunidade de criação de negócios no Brasil hoje é um ponto positivo, mas que traz sérios desafios. Para crescer com foco no encadeamento produtivo é preciso ter um olhar sobre o mundo, segundo o especialista.

Foram citados países como a China, no qual o processo de trabalho é baseado na agregação e no crescimento cientifico tecnológico.

Investir em educação universalizando seu acesso é outro desafio primordial para o crescimento e fortalecimento da economia. "Não tem como prosseguir se não houver um aumento no investimento em áreas tecnológicas", afirmou Alvarez.

Outra barreira é o domínio das línguas que são ferramentas básicas e necessárias. Nesse contexto, construir articulações práticas e efetivas é a ideia da plataforma de inovações sugerida por Alvarez para gerar novos negócios.

"Países procuram manter a competitividade com estratégicas de desenvolvimento. As empresas brasileiras também devem investir em inovação. Temos que fazer com que as empresas emergentes cheguem mais próximo das líderes", ressaltou Roberto.

Para finalizar, Alvarez enfatizou que o Brasil precisa encarar o desafio da inovação. Para isso não é necessário apenas conhecimento tecnológico mas de negócios. "Muitas empresas têm um bom produto mas não conseguem vender. No processo de inovação existem oportunidades que as micro e pequenas empresas precisam explorar", completou.

Encadeamento produtivo

O gerente adjunto da Unidade Industrial do Sebrae Nacional, Fausto Cassimiro, introduziu o conteúdo com as perguntas: Por que fazer encadeamento produtivo?; O que é encadeamento produtivo?; e Como posso fazer?.

Para responder tais questionamentos, o Cassimiro fez uma comparação entre as micro e pequenas empresas em relação às grandes empresas no mercado exterior e brasileiro.

"No exterior, as micro e pequenas empresas buscam clientes específicos de mercado. Nos países industrializados poucas competem com o mercado de massa. Já no cenário do mercado brasileiro, as micro e pequenas competem com o mercado de produtos de massa e poucas com o mercado especifico", explicou.

Segundo Cassimiro, desde a década de 90, o Sebrae trabalha com o tema Encadeamento Produtivo que são relacionamentos cooperativos de longo prazo e mutualmente atrativos.

Em sua apresentação, Fausto mostrou o que as grandes empresas demandam e o que as micro e pequenas desejam ofertar. Além disso, ressaltou a importância de se investir em gestão e tecnologia para se ter competitividade.

Inovação

O foco principal do segundo tema "Inovação: a agenda do desenvolvimento nacional" foram as estratégias e principais passos da inovação. O economista da CNI Paulo Mol falou sobre a importância de trazer para dentro da empresa a ideia de inovação.

"A inovação é um instrumento para aumentar a produtividade de qualquer empresa e a agenda traz as diferenças das empresas a longo prazo com estratégias estruturais para 5, 10, 15 anos", explicou.

Segundo o economista, a Mobilidade Empresarial pela Inovação (MEI) começou em 2008. "Muitas empresas sabiam a importância da inovação mas não tinham ações concretas para desenvolvê-la. O objetivo da MEI foi atrair empresários para construir uma agenda de inovação para o Brasil", enfatizou.

A inovação gera valor de mercado e existe por causa da competitividade empresarial. A MEI tem como objetivo levar o tema para todos os estados brasileiros e fundir a ideia.

A economista e diretora da diretoria técnica do Sebrae, Miriam Machado, explicou que inovar é fazer melhorias, é introduzir novas formas de atuação dentro da empresa". E acrescentou: é mais dinamismo, mais produtividade e competitividade. E a competitividade é irmã gêmea da inovação".

Educação de qualidade para crescimento do empreendedorismo

Eduardo Cury e Márcio Pochmann discutiram gestão pública para a competitividade durante o workshop IV -Ambientes de negócios da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae, nesta quinta-feira (7), em Brasília-DF.

Os palestrantes concordaram que melhorar a educação é a chave para o crescimento do empreendedorismo do País.

O prefeito da cidade de São José dos Campos, no estado de São Paulo, Eduardo Cury, apresentou algumas de suas benfeitorias que o fizeram receber o prêmio de Prefeito Empreendedor. Para ele, os cursos de capacitação profissional e de nível superior são indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento da população em termos de empreendedorismo.

São José dos Campos é uma das primeiras cidades a criar escolas empreendedoras, nas quais as crianças aprendem o tema na escola. Cury citou como seu programa favorito, o projeto Decolar que dá mais acessibilidade ao jovem que tem maior habilidade em uma determinada área, não necessitando ser um super dotado.

Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), apontou alguns dos grandes problemas da competição em nosso País e no mundo. “Estamos em uma situação que não são mais os países que têm as empresas, mas as empresas que têm os países”, disse.

Pochaman acrescentou que o faturamento da Petrobras hoje é maior do que o PIB da Argentina, o que mostra a dependência dos países em relação à grandiosidade das empresas, algo a se preocupar, segundo ele. “Ninguém imaginava que uma empresa como a General Motors tivesse que pedir dinheiro emprestado para não quebrar por consequência de sua má administração e corrupção”, ressaltou.

O presidente do IPEA disse ainda que a solução está na educação de qualidade, para que os brasileiros possam administrar bem as empresas que já existem e as que estão por nascer. “As quatrocentas maiores empresas do Brasil já comprometem parte de seus recursos para seus trabalhadores”, apontou.

A necessidade do governo investir mais em educação também foi foco da fala de Pochaman. “A quantidade de recursos para a educação já equivale a 1/5 (um quinto) de tudo que o Brasil gasta”, disse.

O prefeito Eduardo Cury, exemplo de investimento em educação na prefeitura, fechou sua palestra afirmando que introduzir o empreendedorismo na escola fará grande transformação na cidade ao longo dos tempos.

Semana Capacitação:Workshop 1 discute oportunidades e desafios para as MPE no mercado internacional Internacionalização de empresas

Workshop 1 discute oportunidades e desafios para as MPE no mercado internacional

Internacionalização de empresas não se restringe à exportação. Trata-se de tornar o negócio competitivo globalmente, nos mercados nacional e internacional. Com essa reflexão, a gerente da Unidade de Assessoria Internacional (UAIN) do Sebrae Nacional, Renata Malheiros, iniciou o painel “Oportunidades e desafios para as MPE no mercado internacional”, no workshop 1 da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae, nesta quinta-feira (7), em Brasília-DF.

O primeiro painel discutiu temas como o encadeamento produtivo entre pequenas empresas fornecedoras, a importância de conhecer a realidade do país em que a empresa vai atuar para ampliar as negociações, os desafios da logística de entrega para as micro e pequenas empresas (MPE) e as possibilidades de atuação das instituições que apoiam a internacionalização de empresas.

Para o gestor do projeto SEBRAE CDT AL – Centro de Desenvolvimento de Tecnologias para Apoio à Cooperação e Integração Transfronteiriça de Micro e Pequenas Empresas no Mercosul e América Latina, Luiz Rolim, a falta de atenção com a logística de entrega na atuação internacional pode dificultar a continuidade desse trabalho pelos negócios. “A empresa tem que se preocupar com a produção e a venda, mas também com a entrega da mercadoria vendida”, destaca. Nessa atuação, a típica crença no “jeitinho” deve ser evitada. “É importante fazer pesquisas, não se basear apenas na intuição. A empresa pode, pelo menos, consultar dados econômicos sobre o setor e o país nos jornais”.

Instituições de apoio à internacionalização de empresas podem atuar com diferentes categorias de produtos, na avaliação da gestora de projetos de promoção de exportações e inteligência competitiva da Apex-Brasil, Adriana Rodrigues.

Com foco na maturidade exportadora da empresa, o negócio pode ser apoiado com informação, qualificação, promoção comercial, posicionamento e imagem e ferramentas de apoio às empresas já internacionalizadas. “As promoções de imagem e de marca são feitas com foco nos diferentes complexos produtivos e setores”, explica a gestora, que coloca as alianças entre as instituições e agências de fomento como ponto relevante para que os empresários tenham sucesso.

O Workshop 1 da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae trará discussões ao longo de todo esta quinta-feira sobre oportunidades de mercado para as MPE. Os paineis 2, 3 e 4 terão como tema o poder de compra do Estado, as oportunidades de mercado com grandes eventos esportivos e o papel das MPE no crescimento do PIB e no aumento do crédito.

A 19ª Semana de Capacitação é um evento realizado pela Universidade Corporativa Sebrae para o desenvolvimento das competências dos colaboradores de todo o Sistema Sebrae.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Semana de Capacitação: A inovação está no cliente

Inovação é simplicidade e deve estar sintonizada com o mercado. Essa foi a mensagem principal do professor Silvio Meira. O principal desafio, segundo o pesquisador, é estar em contato constante com as necessidades dos consumidores. “Mercados são conversações”.

Meira defende o que ele chama de crescimento empreendedor, que seria o desenvolvimento baseado em soluções novas. “Crescimento empreendedor não é aquele puxado pelo mercado”. Para o professor, nenhuma empresa pode prescindir da internet. Ele afirma que viver fora da rede atualmente é como viver sem luz elétrica.

O pesquisador defende uma estratégia de comércio social, baseada nas novas mídias. Ele diz que as empresas não podem ter medo da repercussão das suas ações na rede. “Tomara que estejam falando de você, porque se não tiverem é porque você não existe”.

De acordo com Meira, “estamos na época da interação” e nesse contexto os diferenciais competitivos residem na “noção de emergência de comportamento”. Ou seja, de antecipação de tendências de mercado.

A empresa deve ser capaz de captar os anseios dos consumidores e desenvolver produtos que supram essas necessidades. “Atualmente, 90% das pessoas que interessam a sua empresa estão fora dela”.

Semana de Capacitação: Como fazer um Brasil inovador?

O segundo grupo de palestras da Plenária da 19ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae debateu a inovação e a competitividade na MPE. Os palestrantes foram Reinaldo Ferraz de Sousa, do Ministério de Ciência Tecnologia (MCT) e o professor Silvio Meira.

Sousa defendeu que o governo deve atuar de forma a criar um ambiente mais favorável para a inovação e afirmou que no Brasil “não falta cultura da inovação. Falta oportunidade de inovação”.

O assessor afirmou que os agentes financeiros estão disponibilizando mais recursos para pesquisas inovadoras. Para Silvio Meira, a inovação acontece no mercado. “Para inovar, você precisa encontrar um descontentamento”. Essa necessidade a empresa vai encontrar por meio de uma demanda latente ainda não atendida ou por uma necessidade que ela mesma vai criar.

Segundo Sousa, o Brasil investe atualmente 1,2% do PIB em ciência e tecnologia. “No Brasil, a posição ainda é modesta”. Ele acredita que o principal problema é falta de pessoas capacitadas para inovar. “O gargalo na área de inovação está em recursos humanos”, opina. “Se não se olhar para esse lado, qualquer plano passa a ser fracassado”.

Silvio Meira cobra agilidade e assertividade nos investimentos. De acordo com o professor, se o país não investir sofrerá a invasão de produtos de países mais inovadores. “A China já é o segundo maior investidor em ciência e tecnologia no mundo, o resultado desse investimento vai aparecer quando mais produtos chineses começarem a chegar ao mercado em breve”.

Segundo Sousa, a Ministério de Ciência e Tecnologia está elaborando estratégias para “diminuir a necessidade de importação de itens estratégicos”. O assessor explica que é preciso aumentar o número de itens de alta e média tecnologia na pauta de exportação brasileira. Atualmente, o Brasil se destaca como exportador de produtos primários, ficando atrás da Argentina e do México em itens de maior valor agregado.

Meira defende o uso mais estruturado do recurso. Ele combate a idéia de o Governo funcionar como uma “UTI” de empresas. “O investimento deve ser em pequenas, micro e médias empresas promissoras”.

O professor acredita que a atuação do estado deve ser a de reduzir as barreiras para o desenvolvimento da inovação. “Tem três coisas que o Governo deve fazer para desenvolver o país: educar as pessoas, criar oportunidades de empreender na física e na jurídica e sair da frente”, brincou.

Semana de Capacitação: Podemos ser um país empreendedor?

As primeiras palestras da Plenária foram realizadas pelo professor Marcelo Neri e o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Rômulo Paes. Os dois trataram do tema “Inclusão produtiva e fortalecimento do fortalecimento das MPE e dos EI”.

Marcelo Neri abordou o crescimento da classe média e diminuição da desigualdade no país. De acordo com pesquisador, comparado com os outros Brics, o Brasil é o país menos desigual. “Na China o crescimento dos 20% mais rico é duas vezes mais do que os 20% mais pobres. No Brasil, isso é ao contrário. O crescimento maior é na base”.

Neri rebateu a linha que afirma que a diminuição da desigualdade está baseada somente ancorada nos programas sócias. “Dois terços do crescimento brasileiro vem da renda do trabalho. É um crescimento produtivo”.

O professor afirmou também que o Brasil é um país otimista e citou o ranking que coloca o país em 17º entre 144 países no quesito felicidade. Porém, Neri acredita que o otimismo não tem contribuído para o desenvolvimento de novos negócios. “O Brasil não é ainda um país de empreendedores. O sonho do brasileiro é ser um empregado, é ter carteira assinada”.

Ele disse que em uma pesquisa realizada com a pergunta “você pretende abrir um negócio nos próximos seis meses?” o Brasil ficou na 52ª posição entre 100 países.
Segundo o pesquisador, nos últimos anos o Governo deu os pobres ao mercado, agora é hora de dar mercado ao pobre e um desses caminhos é o incentivo ao empreendedorismo.

O Secretário executivo do MDS, Rômulo Paes, destacou a importância dos programas sociais para o crescimento da economia brasileira. De acordo com Paes, ao aumentar a renda dos mais pobres, toda a cadeia produtiva que atende esse segmento.

Ele lembrou que é preciso criar uma rede de assistência que traga estabilidade às camadas mais desfavorecidas. “As pessoas muito pobres tem mais dificuldade para entrar no mercado de trabalho e saem mais rápido”.

O secretário refutou a tese de que programas sociais desestimulam a procura por ocupação. “Os programas sociais não pretendem substituir a renda do trabalho e sim complementá-la”.

Paes alertou ainda que os programas de distribuição de renda ajudam a combater o excesso de concentração da renda familiar, que é um ponto sensível par aos país atualmente. “De acordo com pesquisas, 80% da população alteraria de forma extrema seu status sócias se um membro da família adoecesse ou morresse”.

Os palestrantes defenderam o investimento em educação para criar um ambiente de negócios favoráveis desde a base.

Abertura da Plenária foca na inovação e na importância da Semana de Capacitação

Na abertura da Plenária da 19ª Semana de Capacitação, discursaram o Presidente do CDN, Roberto Simões, o diretor-presidente Luiz Barreto, o diretor técnico Carlos Alberto dos Santos e o diretor de administração e finanças José Cláudio dos Santos.

Os temas que permearam todas as falas foram incentivo às exportações por parte das MPE, a importância das metas mobilizadoras, da inovação e do desenvolvimento de um modelo de atendimento para os empreendedores individuais, que já ultrapassaram a casa de 1 milhão de formalizados.

José Cláudio destacou a importância do evento. “É uma grande oportunidade de alinhamento”, afirmou. “Temos que ter equipes mobilizadas. É essa a coluna dorsal dessa Semana de Capacitação”.O diretor de administração e finanças destacou ainda a realização do encontro nas mídias sociais.

Carlos Alberto abriu sua fala relembrando o vice presidente José de Alencar. A diretor técnico também alertou para os novos desafios trazidos para Sebrae pelo crescimento do país. “Vamos ser cada vez mais exigidos na melhoria da competitividade das pequenas empresas”.

O diretor presidente Luiz Barreto pontuou os campos de ação que a instituição terá nos próximos quatro anos. O primeiro é trabalhar de forma segmentada. “Há diferenças regionais, de porte e de condições”.

Barreto também alertou para a necessidade de investir fortemente em inovação. Nesse aspecto, ele destacou os programas Sebratec e Agentes Locais de Inovação. O diretor-presidente ressaltou também as oportunidades que serão trazidas com grandes eventos e obras, como a Copa, o Porte de Suape em Pernambuco, o pré-sal, a Olimpíada entre outros. “Temos que pensar no legado”.

Ele lembrou da importância de atualizar a Lei Geral e afirmou que o projeto de lei 591 que visa aprimorar a legislação está prestes a ser votado e solicitou um engajamento de todo o sistema nesse ponto.

Por fim, Barreto destacou a importância do tema sustentabilidade. “É o tema desse nosso século”. Ele destacou que o Sebrae está construindo um centro de referência em Cuiabá para atuar na vanguarda do segmento.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Semana de capacitação: Estudo mostra atuação do Sebrae na internacionalização das MPE

A revista da Micro e Pequena Empresa, que é uma publicação da Faculdade Campo limpo Paulista (FACCAMP) publicou o estudo Internacionalização de micro e pequenas empresas: Um estudo de caso sobre a atuação do Sebrae.

O estudo é uma analise sobre a atuação do Sebrae no apoio ao desenvolvimento de processos de internacionalização de micro e pequenas empresas.

O objetivo da pesquisa foi analisar a atuação do Sebrae a partir da revisão da literatura sobre os negócios internacionais, confrontando os conceitos desenvolvidos pela literatura com os programas existentes.

O estudo apontou que o Sebrae desenvolve uma atividade de assessoramento interessante à gestão estratégica para a internacionalização. Os dados revelaram também que o entendimento de internacionalização do Sebrae está fundamentalmente restringido às atividades de exportação.

Leia o estudo na íntegra.

Semana de capacitação: Redes de inovação

No mundo atual da tecnologia, informação e diversão satisfazer os consumidores requer inovações. E a competitividade das empresas depende da sua capacidade de promover essas inovações.

No estudo de caso realizado por Antunes Júnior, as inovações podem ser estimuladas por diferentes ambientes de pensamento que direcionam para a desordem, imaginação e ambiguidade.

Ficou confuso? Leia o artigo a entenda.

Semana de capacitação: Exportações brasileiras: obstáculos e motivações para empresas de menor porte

O artigo Exportações brasileiras e micro e pequenas empresas apresentado no workshop sobre internacionalização de empresas, em 2008, que teve como tema o Desafio e oportunidade para países emergentes, traz uma análise sobre os obstáculos e motivações da participação das empresas de menor porte nas atividades de exportação brasileiras.

O estudo mostra que as micro e pequenas empresas são mais motivadas à exportação por fatores conjunturais,tais como melhores preços e escoamento de excedentes. Isso apesar de as pequenas começarem a também ser incentivadas por fatores de longo prazo como, por exemplo, aprendizado com clientes e concorrentes.

No entanto, o estudo não aponta diferença entre a percepção da importância de cada fator motivador ou obstáculos dependendo do porte da empresa.

Veja mais sobre esse artigo acessando aqui

Semana de capacitação: Bom negócio para as grandes empresas e oportunidade para pequenas

Com o objetivo de promover e aprimorar o relacionamento entre grandes empresas e micro e pequenas empresas, em 2005 foi criado o Projeto Vínculos de Negócios Sustentáveis.

As ações do projeto buscam fortalecer a competitividade das empresas e desenvolver de forma sustentável as regiões onde elas estão inseridas.

Fique por dentro do projeto acessando aqui.

Semana de capacitação: Termo de Referência do Programa de Internacionalização do Sebrae

A economia mundial passa por um processo de transformação profunda que redefine e amplia as formas de articulação das economias nacionais e as estratégicas de acesso e inserção das empresas no mercado internacional.

Nesse sentido, o Sebrae criou o programa de Internacionalização das micro e pequenas empresas para fomentar e consolidar a articulação e integração dessas empresas ao mercado mundial.

O documento que define a atuação do Sebrae em relação à internacionalização é o Termo de Referência de internacionalização, que é fundamentado em resultados de estudos do cenário das micro e pequenas empresas no âmbito da internacionalização. Leia e inspire-se.

Semana de capacitação: Você já leu no MUNDO SEBRAE o artigo: “É hora de retomar as exportações”?

Especialistas apontam soluções para o Brasil ganhar espaço no mercado internacional.

O artigo traz a opinião de três especialistas que estiveram presentes no Congresso Internacional de Cooperação União Europeia, em Porto Alegre, sobre saídas e obstáculos que barram o avanço dos produtos nacionais no exterior após a crise financeira global.

Os especialistas, Pablo Cesário, analista do Setor de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Schaefer, diretor da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e Evandro Didonet, diretor do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério de Relações Exteriores, apontam a necessidade de ações que devem mobilizar desde diplomatas a micro e pequenos empresários.

Leia o artigo e conheça os setes principais desafios do Brasil para retomar as exportações:

http://www.mundosebrae.com.br/2009/12/quais-os-desafios-para-exportar/

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Semana de capacitação - Proporção de empresas industriais inovadoras sobe de 31,5% para 38,1% em 8 anos

Segundo a Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC),realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de inovação da indústria, dos serviços selecionados (edição, telecomunicações e informática) e do setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) cresceu de 34,4% no período 2003-2005 para 38,6% entre 2006 e 2008.

A PINTEC 2008 fornece dados para a construção de indicadores das atividades de inovação tecnológica das empresas brasileiras, adotando a nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0), o que limita a comparação com dados anteriores a 2008. A primeira pesquisa foi realizada em 2000.

Saiba mais sobre a pesquisa

Semana de capacitação - FIEP publica volume III do livro Faces do Empreendedorismo Inovador

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) disponibilizou para download ovolume III do Livro Faces do Empreendedorismo Inovador da série Inova.

No livro são discutidos assuntos relacionados à criatividade, inovação, empreendedorismo e propriedade intelectual, de forma a contribuir para o aprimoramento da educação profissional e para a competitividade sustentável da indústria.

Baixe o livro

Semana de capacitação - Crescem pedidos de patentes por microempresas e instituições de pesquisa

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), divulgou que as microempresas e as instituições de ensino e pesquisa tiveram forte alta nos pedidos de patentes nos últimos cinco anos.

Para as instituições de pesquisa, as solicitações passaram de 53 para 276 entre 2006 e 2010, com aumento de 420%. No caso das microempresas, elas passaram de 199 para 288 em cinco anos, com variação de 44%.

Confira a matéria na íntegra

Semana de capacitação - Cartilha Gestão da Inovação

Painel 2: Inovação, a Agenda do Desenvolvimento Nacional

Produzida pelo Sebrae e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Cartilha Gestão da Inovação, tem como principal objetivo auxiliar os empresários que participam da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) a entender os conceitos básicos da Gestão da Inovação (GI) e estimular a implantação de metodologias capazes de promover a inovação como um processo sistemático e sistêmico nas empresas.

A MEI visa sensibilizar empresários e altos executivos das empresas para o desafio de construir uma agenda positiva para a inovação no Brasil.

Confira aqui a Cartilha

Semana de capacitação - Novos indicadores de inovação

O estudo "O Desempenho Inovativo de Firmas Brasileiras à Luz de um Conjunto de Novos Indicadores de Inovação" , dos autores Luciana Marins e Paulo Antôniomostra um conjunto de novos indicadores de inovação para firmas de economias emergentes.

Segundo os autores, atualmente, osindicadores de inovação tradicionais guiam as ações de gestores públicos e privados,no desenho de políticas e estratégias, e de cientistas e acadêmicos, na realização depesquisas e nas atividades de ensino relacionadas à inovação.

Leia o estudo aqui e leia também o Conjunto de novos indicadores de inovação para firmas de Economias emergentes

Semana de capacitação - Associativismo e cultura da cooperação como estratégia para exportar

Painel 1: Oportunidades e Desafios para as MPE no Mercado Internacional.

Se no mercado doméstico as micro e pequenas empresas têm dificuldade de conquistar novos mercados, no comércio internacional os desafios são maiores. Isso em virtude de apresentar algumas peculiaridades inerentes a esse tipo de transação comercial, como idioma, culturas diversas, variações de ordem monetária e legal, natureza do mercado e longas distâncias, dentre outras características.

Mas algumas empresas, principalmente as micro e pequenas, encontraram uma forma de tornar essa inserção no comércio internacional um sucesso.

A ideia é: se juntos somos mais fortes no mercado interno, por que não trazer essa experiência do associativismo e da cultura da cooperação para as negociações internacionais?

Leia a o artigo na íntegra

Semana de Capacitação - Entenda o que é Inovação e Competitividade

O Manual de Oslo -Diretrizes para coleta e interpretação de dados traz umaampla definição sobre o que é inovação.

De acordo com o Manual, a implementação de um produto, bem ou serviço, seja novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios na organização do local de trabalho ou nas relações externas é o que se chama de Inovação.

Acesse aqui e entenda