sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Se você parar, a tecnologia te engole

Por Pedro Henrique Vasconcelos e Valadares - Trainee/SEBRAE
Vivemos a era da informação. Com a popularização da internet, todos podem ter seu próprio espaço para expor idéias. A maioria das instituições já perceberam o poder das tecnologias virtuais e cada vez mais estimulam seus colaboradores a se expressar por meio delas.
Apesar da oportunidade oferecida pela internet, muitas pessoas continuam a ignorar a rede e se dedicar a formas “tradicionais” de trabalho. Por exemplo, ainda vemos músicos sofrendo para vender CD e virando a cara para a venda de músicas avulsas na internet.

As empresas estão cada vez mais buscando agilidade, o que há de sobra na internet. Dessa forma, percebe-se que o mundo virtual na verdade está envolvendo a maioria dos processos das organizações. Se você acha que é exagero, basta visitar uma grande empresa em um dia em que a internet não está funcionando. Você perceberá que o funcionamento das instituições está cada vez mais dependente desse mundo virtual.

As instituições virtuais têm alcance muito maior do que a estrutura real. Os processos das empresas estão cada vez menos dependentes da estrutura física. Esse caminho já começa a levar várias instituições a adotar um gerenciamento orientado para a entrega, no qual os empregados se tornam mais independentes dessa estrutura empresarial convencional e passam a fazer seus próprios horários e em muitos casos não precisando nem sair de casa para trabalhar.

Como afirma a pesquisadora Naomi Klein, o que se deseja com as novas tecnologias é “o espaço ininterrupto, e isso significa novo espaço”, ou seja, a instituição ao se libertar da sua estrutura física pode se expandir para qualquer lugar onde estiverem seus colaboradores. Um exemplo, a Universidade Corporativa do Sebrae pode ser acessada de um iphone, isso significa que o empregado pode fazer cursos em qualquer lugar.

Outro exemplo do aumento do potencial das empresas proporcionado pela tecnologia são as videoconferências. Elas possibilitam que pessoas de vários estados se “reúnam” sem precisar viajar. No Sebrae, 80% das pessoas que utilizam esse recurso afirmam economizar viagens e, conseqüentemente, economizar dinheiro, que pode ser empregado nos projetos. Percebe-se então que aqueles que ignoram a tecnologia brevemente não estarão apenas defasados, como também estarão indo contra a economicidade que é um dos preceitos que rege as organizações que recebem verbas públicas.

Na medida em que as instituições passam a adotar novas posturas, quem não estiver disposto a se adaptar pode ficar para trás. Como assevera Noemi Klein: “fundamentalmente, a questão é de autodeterminação, portanto é uma questão muito antiga e não uma questão nova”.

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